"Figura-chave” e pioneiro da arte urbana na França há 35 anos, tem se dedicado à pintura, à escultura, ao desenho e à fotografia. Vídeo, música e instalações são parte de sua paleta técnica.
Ele é o fundador da Associaçao Le M.U.R. , a primeira a convidar a street art para um museu à céu aberto a cada duas semanas, em Paris.
Jean Faucheur foi o Consultor Artístico da Fundação Cartier para a exposição “Né dans la rue –graffiti" (Nascido na rua – graffiti", 2009) e do “MURS de la L2”, projeto gigantesco de arte urbana no anel viário de Marselha (2014-2017).
Como artista, participou da primeira exposição de arte urbana realizada pelo Ministério da Cultura na França (2015) e foi homenageado pela mecenas e designer Agnès B através da sua Galerie du Jour, na First Urbain Art Fair em Paris (2016).
Essa pluralidade / transversalidade de talentos faz de Jean Faucheur um artista singular no panorama da arte contemporânea. Suas múltiplas formas de expressão e grande sensibilidade são a marca de uma obra paradoxal cuja força é irresistível.
- Tony Shafrazi (Galerista, New York):
''O caminho que ele escolheu é, pela sua dificuldade mesmo, o único que leva a algum lugar''.
- Sarah Mattera e Patrice Chazotte (Centre Pompidou, Paris):
''Brincar com o impreciso para nos revelar o que é preciso, é assim que nós poderíamos descrever o trabalho deste grande artista que é Jean Faucheur''
- Pierre-Evariste Douaire (Editor da Revista Art Interviews, Paris):
''Jean Faucheur é um ícone do underground parisiense. Estrela de rock antes do tempo, participou de todos os movimentos "independentes" do início dos anos 80. Personalidade cativante mas misteriosa, é adulado contudo permanece à margem. Prolífico e líder de coletivos, foi o instigador do “Frères Ripoulin”, dos quais fizeram parte também Claude Closky e PiroKao, apelido de Pierre Huyghe.
Espírito livre, Jean Faucheur sempre preferiu as batalhas incertas ao sucesso comercial fácil. Atraído pelas luzes da ribalta tanto quanto pelo anonimato, ele se utiliza do claro/escuro para ocultar e mostrar, sem nunca revelar. Em sua pintura ele meticulosamente faz desaparecer seu objeto, como se tentando remover uma pista por demais evidente para descobrirmos por que (...) o artista brinca de esconde-esconde com a gente por quase quarenta anos! ''
- Philippe Kong (Psicanalista, Paris) e Jonathan Nakache (Colecionador):
''Sua obra nos lembra da arte pop? De Andy Warhol? De Keith Haring? Sem chance, trata-se de um inclassificável, e é onde reside todo o seu interesse. (...) A obra de Jean Faucheur nos seduz e flerta - sim, flerta, é este o verbo mais apropriado - com o irreal e o real, o visível e o invisível, para você viver uma experiência corporal inédita”.
Guido Reyna (Psicanalista, Paris):
'' Ao nos conduzir a um jogo oscilante entre o ser e o parecer, levando o espectador à se situar tanto na cena representada como fora dos limites da sua obra, Jean Faucheur nos questiona sobre nossa posição desejante no mundo. ''
- Emmanuel de Brantes (Galerista, Paris):
'' Sua disponibilidade é infalível, sua criatividade sem limites, sua sensibilidade permanente. (...) Sem dúvida este seu caminho, como sugeriu Tony Shafrazi há vinte anos, é o único que leva a algum lugar. ''